melhores guitaristas brasileiros

melhores guitaristas brasileiros

Nuno Mindelis
Nuno Mindelis nasceu em 07 de agosto de 1957, em Cabinda, Angola (país do Leste da África).Seu interesse pela guitarra começou muito cedo, quando tinha apenas 5 anos de idade e com 9 anos já construia e tocava suas próprias guitarras. Ouvindo Blues desde a infância, sua primeira influência foi de Otis Redding, Booker T & The MG (Steve Cropper, guitarrista da gravadora Stax, Donald ''Duck'' Dunn e Al Jackson).
Mais tarde, unido a um primo mais velho no Canadá, Nuno passou a tocar em uma banda em jams e em clubes locais, permanecendo por lá aproximadamente um ano. Em 1976, após um ano de separação da família, se reuniu a eles em sua casa no Brasil.
Até meados de 1990 nada acontecia, até que uma gravação independente, feita fora do país, começou a ser tocada nas rádios locais. Em 1991 ele foi convidado a gravar seu álbum de estréia em carreira solo: '' Blues & Derivados'', que recebeu muitos elogios da mídia Brasileira.
Em 1992 ele gravou seu segundo álbum solo: '' Long Distance Blues'' da Movieplay Records. Este álbum teve participação de Larry McCray, guitarrista da banda de Gary Moore, e do músico J.J. Milteau, tocando Harpa. Mais uma vez a crítica foi favorável e Nuno foi muito bem recebido pela mídia Brasileira. Nesse ano, paralelamente à excursão promotional do álbum, Nuno participou de um festival de Blues em São Paulo também participaram: Robert Cray, Otis Clay, Ronnie Count, Lonnie Brooks, e Bo Diddley.
A revista americana ''Guitar Player'' citou em 1994 Nuno Mindelis como destaque e finalmente em 1998, Nuno foi reconhecido como o Melhor ''Blues Guitarrist''. Em 1995 Nuno foi convidado tocar no 20o aniversário do Antone's em Austin, no Texas, abrindo para Junior Wells e Guy Forsite, Clarence Gatemouth Brown e Storyville. As manchetes do jornal do Austin Blues anunciavam a chegada de Nuno como ''Fera Sulamericano está vindo!''. Nesse mesmo ano Nuno gravou ''Texas Bound'', com participação de Tommy Shannon & Chris Layton da ritmica do ''Double Trouble'' de Stevie Ray Vaughan.
Em 1999 Nuno lançou ''Blues On The Outside'' e mais uma vez a mídia aplaudiu. Atualmente Nuno Mindelis é considerado pela mídia e pelos fãs como o melhor guitarrista de Blues ''Brasileiro''.

 
Pepeu Gomes 
Considerado pela revista americana Guitar World como um dos dez melhores guitarristas do mundo na categoria "world music", aprendeu a tocar violão ainda cedo em sua cidade natal. Aos onze anos ingressou em uma banda, chamada "Los Gatos" e, aos quatorze anos, participou da banda "Os Minos."
Na década de 70, com Moraes Moreira, Paulinho Boca de Cantor, Luiz Galvão e Baby Consuelo formou o grupo "Novos Baianos". Partiu para a carreira individual com o final do grupo, por volta de 1978.
No final da década de 1980, voltou-se para a música instrumental, participando de festivais de jazz e lançando, em 1989, "Instrumental On The Road".
Nos anos 90 dedicou-se mais a seu trabalho como guitarrista, relendo velhos sucessos como os chorinhos "Brasileirinho" (Waldir Azevedo) e "Noites Cariocas" (Jacob do Bandolim), presentes no início de sua carreira e que fizeram sua fama de virtuose. Também enveredou por um estilo mais pop, com o lançamento de "Meu Coração" em 1999. Pepeu foi casado com Baby Consuelo, com quem teve seis filhos, três das quais formaram o conjunto SNZ - Sarah Sheeva, Nana Shara e Zabelê. Após sua separação, viveu com a então cantora de Axé Music Simone Moreno.
Autor de alguns grandes sucessos de pop romântico, Pepeu entretanto prima pela participação como músico em trabalhos de diversos outros cantores. Apesar disto alguns de seus hits foram bastante executados no Brasil, como "Eu também quero beijar", "Masculino e Feminino" e os temas de telenovelas "A Lua e o Mar" e "Sexy Iemanjá".

 
Rafael Bittencourt 
Rafael Bittencourt nascido em 22 de outubro de 1971 é um compositor, arranjador, orquestrador, multiinstrumentista, produtor musical, professor de música e palestrante brasileiro, além de ex-colunista, bem como de homem de teatro. É o fundador e um dos guitarristas da banda de heavy metal Angra.
Músico de formação majoritariamente clássica e jazzística, iniciou sua educação musical em 1978, aos 7 anos de idade, motivado por seus pais, assistindo a aulas tanto de piano clássico quanto de flauta.
Aos 12, ao assistir, pela primeira vez, Angus Young tocando guitarra em videoclip do AC/DC, decidiu que iria aprender aquele instrumento: comprou seu primeiro violão e começou a ter aulas. Estudando peças musicais da cultura popular brasileira, tomou contato com os acordes jazzísticos da Bossa Nova e seus ritmos típicos.
Cerca de dois anos depois, começou a estudar guitarra elétrica, inclusive dando continuidade ao estudo daquele instrumento nos Estados Unidos, para onde mudou-se em 1988, aos 17 anos. Durante sua vida, Rafael Bittencourt estudou com os alguns dos mais renomados professores de guitarra dentro e fora do Brasil, ente eles, Mozart Mello.
De volta ao Brasil, ingressou na Faculdade de Artes Santa Marcelina, em São Paulo, pela qual graduou-se em Composição e Regência, em 1996.
Fundou sua primeira banda em 1986, aos 15 anos, chamada "Lixo Atômico", e, nessa mesma época, deu-se sua primeira apresentação ao vivo, com uma antiga banda sua, "Detroit", em um festival de metal em Pindamonhangaba. Também já tocou nas bandas brasileiras "Spitfire" e "Kentucky".
Nos Estados Unidos, tocou guitarra em uma big band de jazz (onde recebeu o prêmio Louis Armstrong como o melhor solista, em 1988) e tuba em duas orquestras, além de ter participado de um coral.
No início da década de 1990, durante os anos de faculdade, embriagado pela atmosfera acadêmica, fundou, junto com alguns amigos da universidade, uma banda, que misturava as raízes latinas de seus integrantes com o material erudito. Para tanto, coletou idéias e escreveu peças musicais para o projeto que, mais tarde, seria chamado "Angra".
A banda Angra lançou o primeiro álbum, Angels Cry, em 1993.
Durante sua estada nos Estados Unidos, Rafael Bittencourt tomou parte em diversas atividades do teatro, principalmente a dramaturgia.
Ainda na arte da escrita, mas no Brasil, foi colunista de várias revistas especializadas de guitarra, a saber: "Cover Guitarra" e "Guitar Class", além de colaborador da "Guitar Player".
Como professor de música, lecionou, durante três anos, Linguagem e Estruturação Musical na Escola de Música e Tecnologia - EM&T, assim como Técnica Avançada de Guitarra no Conservatório Souza Lima. Ainda no ramo da educação, ministra workshops em todo o território nacional.
Também é produtor musical, já tendo produzido as bandas brasileiras "Karma" e "HolyFire".

 
Ricardo Primata
Começou seus estudos musicais aos 11 anos de idade, cursando violão popular. Em seguida, passou a estudar violão erudito no curso de extensão da Universidade Federal. Na pré-adolescência, começou a fazer apresentações em público, tocando violão erudito em aberturas de feiras escolares e tocando guitarra em algumas bandas, até que formou a "ANGKOR", com um estilo peculiar e com composições próprias, que mesclavam o rock à música erudita, flamenca e brasileira.
Depois de freqüentar formações de bandas dos mais variados estilos, em 2002 montou o RITMIA, que em 2004 lançou o 1º CD, com 10 faixas que passeiam por diversos ritmos e com a participação de grandes instrumentistas. A iniciativa de trazer algo novo para os ouvidos das pessoas, rendeu a Ricardo Primata, muitos elogios da crítica especializada de rádio, jornais, sites, dentre outros, como a Revista Guitar Player brasileira, de dezembro de 2004, que publicou uma entrevista feita com ele e afirmou: "Riffs poderosos, solos bem construídos e boas composições são qualidade do guitarrista baiano Ricardo Primata”.
Depois de divulgar bastante o trabalho e ser figurinha carimbada com workshops na Bahia, Primata começava a desenvolver novo material para seus alunos - utilizando apostilas e cd’s de seu método de ensino - e, também, se tornou um dos guitarristas mais requisitados para aulas da cidade. Participou, a partir da mesma época, de workshows, como convidado, de grandes músicos, como do guitarrista Kiko Loureiro (Angra) e do vocalista Edu Falaschi (Almah/Angra).
Em 2005, lançou seu trabalho instrumental, intitulado “VISÕES”, deflagrando temas agradáveis e envolventes, com grande valorização da melodia e certeiros momentos virtuosos. Em 2006, o músico volta aos lançamentos, com o primeiro registro da banda SLOW, pelo selo Maniac Records, o que gerou apresentações memoráveis ao lado de bandas como Angra e Jeff Scott Soto.
Todas estas exposições renderam a Ricardo boas aparições da mídia especializada brasileira, com várias matérias em revistas. Através do seu site: www.ricardoprimata.com.br, mantêm um canal de interatividade com seu público. Seu cast de endorsers hoje conta com as empresas Crafter Guitars, Morley Wah-wah, T. Miranda Custom Effects, Softcase, Groove Strings e Athelier Phnx.
Hoje, Ricardo estuda Composição e Regência na Faculdade de Música da Universidade Federal da Bahia, divulga o trabalho da banda Fonoclama, ministra aulas particulares de guitarra e realiza workshops pelo Brasil. Paralelo a estas atividades desenvolve também o seu trabalho instrumental, o qual acaba de lançar, neste ano de 2009, o disco “ESPELHO DA ALMA”, com 12 faixas instrumentais de rock/metal progressivo salpicadas por elementos da música brasileira – entre outros ingredientes, bastante tempero do nosso Nordeste. Prato cheio para quem gosta da boa música e de performances arrasadoras. O disco conta com a participação do repentista Bule Bule e do mestre da guitarra baiana, Armandinho Macêdo.
Dedicação, esforço e amor à música. Defina-se assim Ricardo Primata. Qualidade, inspiração e respeito aos fãs. Defina-se assim o trabalho deste excelente e talentoso guitarrista brasileiro cuja lavra já mostra que veio para o mercado com música de qualidade.

 
Robertinho de Recife
Começou a carreira cedo, como guitarrista prodígio e virtuose. Aos 12 anos já se apresentava tocando com os pés. Na sua vida profissional já fez de tudo um pouco: tocou em bandas pop nos Estados Unidos; estudou música sacra no seminário; acompanhou alguns ídolos da Jovem Guarda, como Jerry Adriani e Rosemary.
Tocou blues, jazz e country em transatlânticos que faziam cruzeiros pela costa brasileira; foi músico de estúdio, tocando estilos radicalmente diferentes em discos de Hermeto Pascoal, Cauby Peixoto, Jane Duboc e Os Fevers; tocou música infantil e heavy metal; lançou o disco "Rapsódia Rock", com shows que incluíam uma orquestra e em que se apresentava vestido de Mozart. Atualmente trabalha também como produtor ("Flor da Paraíba", de Elba Ramalho).

 
Roberto de Carvalho
Roberto de Carvalho nasceu no Rio de Janeiro em 16 de novembro de 1952. Desde a década de 1970 é casado com Rita Lee, com quem mantém uma parceria musical bem sucedida e com quem tem três filhos: Beto, João e Antônio, nascidos em 1977, 1980 e 1982, respectivamente. Toca violão, teclado e ajuda nos vocais.
Participou de uma das formações finais da banda Tutti Frutti. Embora sejam a maioria de suas composições parcerias com Rita Lee, Roberto já trabalhou com nomes como Jorge Mautner, Arnaldo Antunes e Arnaldo Jabor, entre outros. Além disso, em 1991, gravou um CD solo.

 
Sergio Dias 
Sérgio Dias Baptista (São Paulo, 1 de dezembro de 1951) é um guitarrista, cantor e compositor, mais conhecido por seu trabalho com Os Mutantes.
Sérgio começou a tocar violão aos onze anos, seguindo os passos de seu irmão mais velho Cláudio César. Aos treze anos já havia chegado a tal ponto que abandonou os estudos para se dedicar exclusivamente ao instrumento, dando aulas particulares e fazendo parte do conjuto Six Sided Rockers, juntamente com seu irmão mais velho Arnaldo Baptista e Rita Lee com os quais mais tarde formaria a banda Os Mutantes.
Com o fim do grupo em 1978 foi para a Itália, onde recebeu convites para fazer parte das bandas de Eric Burdon e da italiana Area, mas recusou a ambos.
Retornou ao Brasil, onde voltou a trabalhar com nomes como Caetano Veloso e Gilberto Gil. Em 1980 lançou seu primeiro álbum solo, Sérgio Dias, onde se mostrava bastante eclético, indo do funk ao reggae e do rock progressivo ao samba. O fracasso comercial do disco motivou-o a mudar-se para os Estados Unidos, trabalhando como músico de sessão e gravando trilhas sonoras. Em 87 se "arrisca" como ator no filme musical Johnny Love, que também teve músicas de sua autoria.
Continuou lançando seus discos solo durante os anos 90, gravando canções tanto em português quanto em inglês. Atualmente vive em Cotia, São Paulo, onde tem um estúdio de gravação de jingles.

 
Tiago Della Vega
Guitarrista de técnica e velocidade, o brasileiro Tiago Della Vega é considerado o mais rápido do mundo pelo Guiness Book. O gaúcho de Caxias do Sul entrou oficialmente para o Guinness Book, o livro dos recordes, no dia 7 de maio de 2008. Naquela ocasião ele tocou sem errar a música The Flight of The Bumblebee, de Nikolai Rimsky Korsakov, a inacreditáveis 320 BPM (batidas por minuto).
O recorde de 320 BPM também já não é mais a melhor marca de Tiago, que já subiu essa marca para 370 BPM em um programa japonês gravado neste ano. A marca ainda não foi reconhecida pelo Guinness, mas já está em transito para virar o novo recorde mundial de velocidade com a guitarra.

 
Tomati
Nascido em São Paulo no dia 05 de outubro de 1966 , Carlos Nascimento (Tomati), começou na música muito cedo, por volta dos 5 anos de idade como autodidata, tirando músicas de ouvido. Teve suas primeiras aulas de violão aos 10 anos com o professor Luiz Antônio Ruiz. Estudou 4 anos na conceituada escola do Zimbo Trio o CLAM (centro livre de aprendizagem musical) com os professores Valdo Luiz, Conrado e Fernando Correa.
Nessa época, Tomati fazia parte de duas bandas a Contra Tempo, que era uma banda formada por alunos do CLAM (jazz e bossa nova), e Jota Paulo e seus Óculos Escuros (pop) formada por um bando de malucos adoráveis. Sofreu influência da música de Milton Nascimento, Elis Regina, Hélio Delmiro, Baden Powel ,Tom Jobim e João Gilberto, e de músicos estrangeiros como Oscar Peterson, Joe Pass, Jeff Beck, Jimi Hendrix, Pat Martino e Pat Metheny. Foi homenageado pelo Zimbo Trio, tendo a oportunidade de tocar com eles em uma das audições da escola no MASP (museu de artes de São Paulo)em 1985.
Ficou um ano estudando sozinho, dando aulas e estudando inglês. Em 1987 Tomati foi para Los Angeles, para estudar no Musicians Institute em Holywood, Califórnia, especificamente no GIT (Guitar Institute of Technology). Estudou com grandes feras como Joe Pass, Don Mock, Joe Diorio, Scott Henderson ,Frank Gambale, Paul Gilbert, Dan Gilbert, Jeff Berlin, Larry Carlton, Gary Willis, Norman Brown, entre outros.
Foi considerado por Don Mock, "UM DOS MAIS FINOS GUITARRISTAS DO ANO". De volta ao brasil em março de 1988,Tomati começou a participar intensamente do cenário musical brasileiro fazendo workshops, gravando varios jingles para comerciais de televisão, deixando sua marca guitarrística em comerciais da C&A,Puma, Shell, M2000, entre outros. Foi convidado a fazer parte da banda TNT (todas na trave),tocando assim ao lado de grandes músicos como Faisca, Alvaro Gonçalves, Celso Pixinga, Maguinho, Pedro Ivo, etc..
Integrou a Jean Luc Ponty Cover Band com o violinista Cassio Poletto. Tocou com Eduardo Araujo, Afonso(do grupo dominó), Mauricio Mattar, Os Incriveis, Marcio Montarroyos, Nico Assumpção, Marcos Resende, Albino Infantozzi, Luiz Avelar, Leo Gandelman e outros. Sua ultima turnê como side man, foi com a cantora Fafá de Belém passando por varias cidades do Brasil, Portugal e África. Produziu um disco para o cantor Supla, uma linguagem diferente misturando musica brasileira, jazz e hard core, apelidada em Los Angeles pelo produtor
Liminha de Bossa Furiosa, que ,infelizmente ,não saiu. Participou do disco de vários artistas e músicos como: Angelica, Fatima Nascimento, Nall, Silas Fernandes, Celso Pixinga, Albino Infantozzi, Mr Motaba, Mila Christy, e vários outros. Paralelamente a todos esse trabalhos, Tomati gravou algumas de suas composições instrumentais com o Sub Solo Trio (disco lançado em vinil, em 1990). O SST, era formado por: Tomati na guitarra, Cuca Teixeira na bateria e Edu Martins no baixo.
Gravou um disco para o projeto Instrumental CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil). Participou do grupo Master Reunion com o saxofonista americano David Richards. Idealizador do projeto Planet Jazz em São Paulo, um espaço para jazz maníacos que teve a presença em 1995, de músicos como, Ernie Wats, Rique Pantoja, Nico Assumpção, Teco Cardoso, Faiska, encerrando com a banda do guitarrista Scott Henderson e do baixista Gary Willis, Tribal Tech. Deu aula dois anos consecutivos no Festival de Inverno de Campos do Jordão (1996 e 97).
Já endossou marcas famosas de amplificadores, guitarras, cabos e cordas, entre elas: Oliver, Meteoro, Giannini, Washburn, Samick, Dean Markley, Godin, Epiphone, Korg, Suhr, Craft, Gibson e Marshall. Possui uma vídeo aula entitulada Guitarra Jazz e Improvisação produzido pela MPO vídeo. Participou do livro Fifteen ,que contem aulas e dicas de 15 guitarristas e acompanha um Cd com uma de suas composições (vide site para partitura e áudio).
Fez uma jam com Harry Conick Jr. Em uma das edições do Free Jazz Festival.Fez uma pequena turnê pela Europa, onde tocou em varias casas noturnas na Holanda e Itália. Tocou no Marants Jazz Festival, no music club Bourbon Street, onde abriu os shows de Take 6 e Jimmy Smith. Em 1998,Tomati foi convidado pelo apresentador multimídia JÔ SOARES, a participar do seu talk show hoje conhecido por PROGRAMA DO JÔ , exibido de seg. a sexta, pela emissora Rede Globo de Televisão.
Ao lado de Jô e seus parceiros no programa de TV, Tomati faz parte do CD histórico da carreira do apresentador, o primeiro em que ele (Jô) se apresenta como musico e cantor JÔ SOARES E O SEXTETO. Em 2000, Tomati lança seu primeiro CD inteiro cantado, pela gravadora Lua Discos. Para inaugurar a nova fase de sua carreira, além de músicas próprias, escolheu canções de Tom Jobim e Carlos Lyra, entre outros. O disco foi produzido por Beto Ruschel, artista multimídia com atuações em televisão, cinema, música e teatro. No CD Nascimento, músicas de Tomati como Carlos, que entre outras referências é uma homenagem a Carlos Santana e foi criada quando o guitarrista mexicano ganhou o prêmio Grammy. Entre as releituras estão Lígia de Tom Jobim, Chove Lá Fora de Tito Madi, Sabe Você de Carlos Lyra & Vinícius de Moraes e um "clássico" da canção italiana, Estate.

 
Vandré Nascimento 
Nascido em 12/06/1975 em São Paulo, iniciou seus estudos em agosto de 1995 no Conservatório musical Souza Lima com os professores: Kiko Loureiro, Kiko Moura, Joe Moghrabi, Michel Leme, e Mozart Mello. Estudou pedagogia com Reinaldo Garrido e improvisação jazz com saxofonista David Richards. Participou de master classes e cursos livres de técnica e improvisação com Steve Morse, Frank Gambale, Scott Henderson, Joe Lovano e Mike Stern.
Fez workshop´s com grandes nomes da guitarra no Brasil como: Joe Moghrabi, Kiko Loureiro, Lyba Serra, Michel Leme, Mello Jr., Rafael Bittencourt, Felipe Andreoli, Luiz e Hugo Mariutti, Ricardo Confessori, Ximba Uchyama, Alaor Neves, Aquiles Priester, Marcos De Ros, Mestre Dinho Gonçalves, entre outros. Participou de festivais de música como o Festvalda, o 1° School Guitar Festival, o projeto escolas no Tom Brasil, sendo finalistas em todos esses; foi campeão do 1° Open Music Berklee/Souza Lima em 1997. Com a banda METRIS abriu shows do ex-Titãs Arnaldo Antunes, participou da Expomusic em 1997 e 1998 nos estandes da Tagima e Music Hall e gravou duas faixas no CD Coletânea do Conservatório Souza Lima.
Em dezembro de 1999 abriram shows internacionais das bandas Primal Fear, DC Cooper e Pink Cream 69 em São Paulo. No mesmo ano foi eleito pela revista Metal Invader o 13° melhor guitarrista de Heavy Metal do mundo e em 2000 eleito o melhor guitarrista de Heavy Metal da América Latina, pelo site oficial da banda Angra. Com a banda Victória participou do FECA, Festival da Canção de Americana, sendo neste campeão e ganhando também prêmios de destaque como melhor guitarrista do festival.
Faz parte do corpo docente do Conservatório Souza Lima desde 1997 na unidade Jardins e foi o 1° professor convidado a fazer parte também na unidade Alphaville em 2002. Alem do curso livre de guitarra, desenvolveu um curso de técnica e improvisação onde fundamentou a aplicação de acordes, escalas, mapeando todo o braço do instrumento, tornando assim o aprendizado fácil e rápido numa linha de raciocínio claro e eficaz. Atualmente além de seu trabalho solo,toca com a banda Remmoto

 
Wander Taffo 
Wanderley Taffo Júnior, mais conhecido como Wander Taffo (São Paulo, 17 de maio de 1954 — São Paulo, 14 de maio de 2008) foi um guitarrista brasileiro e diretor geral da EM&T (Escola de Música e Tecnologia). Ele tocou com Rita Lee e nas bandas Memphis, Made in Brazil, Secos & Molhados, Gang 90 e as Absurdettes, Joelho de Porco, Rádio Táxi e Banda Taffo.
Com carreira iniciada com a banda Memphis em 1973, Wander fundou a banda Rádio Táxi, que fez muito sucesso com a música "Eva" em 1983. No final dessa década, Wander deixou o grupo e passou a fazer carreira solo, junto com os irmãos Andria e Ivan Busic, lançando o disco Wander Taffo, produzido pelo produtor musical Liminha. Chegou a receber o prêmio Sharp de Música na categoria "Revelação Pop Rock Masculino" por um solo gravado em Los Angeles, em 1989. No ano seguinte, foi eleito melhor guitarrista do Brasil pela crítica especializada. Com Marcelo Souss nos teclados, formou-se a Banda Taffo, que teve sucesso com seu disco Rosa Branca.
Wander participou ainda de diversos discos: Marina Lima, de 1991, Cássia Eller, de 1994, Clássicos, de Guilherme Arantes, de 1994, entre outros. Em 1996, lançou seu terceiro disco solo, Lola, que teve a música "Sempre Junto de Você" na trilha sonora da novela O Amor Está no Ar, da Rede Globo.
Em julho de 1997, Taffo abriu o IG&T (Instituto de Guitarra e Tecnologia). Assim, paralisou seus projetos musicais, dedicando-se exclusivamente ao projeto. A escola, hoje conhecida como Escola de Música & Tecnologia (EM&T), une alta tecnologia a um centro de conveniência nos moldes do GIT de Los Angeles (Estados Unidos), algo inédito na América Latina, de onde é considerada a melhor escola musical. Em apenas um ano de funcionamento, o IG&T atingiu mil matrículas. Já os irmãos Busic hoje estão no Dr. Sin.
Em 2006, Wander voltou com a sua ex-banda Rádio Táxi, que lançou um DVD marcando a volta da banda. Ele planejava ainda a volta da banda Taffo para julho de 2008, mas esse projeto foi interrompido por sua morte. Wander Taffo faleceu na manhã de 14 de maio de 2008 em decorrência de parada cardiorrespiratória. Taffo não tinha histórico de problemas de saúde, segundo sua assessoria de imprensa. Ele tinha trabalhado normalmente no dia anterior e morreu enquanto tomava o café da manhã. Deixou esposa e dois filhos.

 
Yves Passarel 
Yves Passarell é guitarrista da banda de rock nacional Capital Inicial. Nascido no dia 8 de fevereiro de 1969, em São Paulo, começou a tocar incentivado por sua mãe, pianista, que também o influenciou. Aos 14 anos já tocava em festivais de escola e ao lado do irmão, Pit Passarell, fundou o Viper, banda de heavy metal na qual tocou até 1999, participando de importantes festivais no Brasil, Estados Unidos e Europa. Considerado um dos grandes guitarristas de rock do cenário musical brasileiro, Yves, que já era amigo dos integrantes do Capital Inicial, foi convidado no final de 2001 para ser o novo guitarrista da banda brasiliense. Com o Capital, Yves já gravou cinco álbuns: Rosas e Vinho Tinto, Gigante, Aborto Elétrico , Eu Nunca Disse Adeus, e o Multishow Ao vivo. Suas principais influências são os guitarristas Jimi Hendrix e Tony Iommi.
Paralelamente à sua carreira, Yves também escreveu dois livros. O primeiro, Temporada na Estrada, conta a história do Viper pelo mundo por uma ótica diferente. O livro fala muito mais sobre as viagens da banda – suas histórias, baladas e roubadas – do que sobre a própria banda. Inclusive, já foi indicado para Feiras do Livro internacionais, como a de Frankfurt. O segundo, Os Últimos Dias Perfeitos, conta a história de Lucas e sua vida repleta de problemas. Tenso, ele tenta intervir em seu destino. Mas o desfecho dessa trama ficcional é surpreendente e mostra o quão efêmeros podem ser os sonhos do ser humano.
Nuno Mindelis
Nuno Mindelis nasceu em 07 de agosto de 1957, em Cabinda, Angola (país do Leste da África).Seu interesse pela guitarra começou muito cedo, quando tinha apenas 5 anos de idade e com 9 anos já construia e tocava suas próprias guitarras. Ouvindo Blues desde a infância, sua primeira influência foi de Otis Redding, Booker T & The MG (Steve Cropper, guitarrista da gravadora Stax, Donald ''Duck'' Dunn e Al Jackson).
Mais tarde, unido a um primo mais velho no Canadá, Nuno passou a tocar em uma banda em jams e em clubes locais, permanecendo por lá aproximadamente um ano. Em 1976, após um ano de separação da família, se reuniu a eles em sua casa no Brasil.
Até meados de 1990 nada acontecia, até que uma gravação independente, feita fora do país, começou a ser tocada nas rádios locais. Em 1991 ele foi convidado a gravar seu álbum de estréia em carreira solo: '' Blues & Derivados'', que recebeu muitos elogios da mídia Brasileira.
Em 1992 ele gravou seu segundo álbum solo: '' Long Distance Blues'' da Movieplay Records. Este álbum teve participação de Larry McCray, guitarrista da banda de Gary Moore, e do músico J.J. Milteau, tocando Harpa. Mais uma vez a crítica foi favorável e Nuno foi muito bem recebido pela mídia Brasileira. Nesse ano, paralelamente à excursão promotional do álbum, Nuno participou de um festival de Blues em São Paulo também participaram: Robert Cray, Otis Clay, Ronnie Count, Lonnie Brooks, e Bo Diddley.
A revista americana ''Guitar Player'' citou em 1994 Nuno Mindelis como destaque e finalmente em 1998, Nuno foi reconhecido como o Melhor ''Blues Guitarrist''. Em 1995 Nuno foi convidado tocar no 20o aniversário do Antone's em Austin, no Texas, abrindo para Junior Wells e Guy Forsite, Clarence Gatemouth Brown e Storyville. As manchetes do jornal do Austin Blues anunciavam a chegada de Nuno como ''Fera Sulamericano está vindo!''. Nesse mesmo ano Nuno gravou ''Texas Bound'', com participação de Tommy Shannon & Chris Layton da ritmica do ''Double Trouble'' de Stevie Ray Vaughan.
Em 1999 Nuno lançou ''Blues On The Outside'' e mais uma vez a mídia aplaudiu. Atualmente Nuno Mindelis é considerado pela mídia e pelos fãs como o melhor guitarrista de Blues ''Brasileiro''.

 
Pepeu Gomes 
Considerado pela revista americana Guitar World como um dos dez melhores guitarristas do mundo na categoria "world music", aprendeu a tocar violão ainda cedo em sua cidade natal. Aos onze anos ingressou em uma banda, chamada "Los Gatos" e, aos quatorze anos, participou da banda "Os Minos."
Na década de 70, com Moraes Moreira, Paulinho Boca de Cantor, Luiz Galvão e Baby Consuelo formou o grupo "Novos Baianos". Partiu para a carreira individual com o final do grupo, por volta de 1978.
No final da década de 1980, voltou-se para a música instrumental, participando de festivais de jazz e lançando, em 1989, "Instrumental On The Road".
Nos anos 90 dedicou-se mais a seu trabalho como guitarrista, relendo velhos sucessos como os chorinhos "Brasileirinho" (Waldir Azevedo) e "Noites Cariocas" (Jacob do Bandolim), presentes no início de sua carreira e que fizeram sua fama de virtuose. Também enveredou por um estilo mais pop, com o lançamento de "Meu Coração" em 1999. Pepeu foi casado com Baby Consuelo, com quem teve seis filhos, três das quais formaram o conjunto SNZ - Sarah Sheeva, Nana Shara e Zabelê. Após sua separação, viveu com a então cantora de Axé Music Simone Moreno.
Autor de alguns grandes sucessos de pop romântico, Pepeu entretanto prima pela participação como músico em trabalhos de diversos outros cantores. Apesar disto alguns de seus hits foram bastante executados no Brasil, como "Eu também quero beijar", "Masculino e Feminino" e os temas de telenovelas "A Lua e o Mar" e "Sexy Iemanjá".

 
Rafael Bittencourt 
Rafael Bittencourt nascido em 22 de outubro de 1971 é um compositor, arranjador, orquestrador, multiinstrumentista, produtor musical, professor de música e palestrante brasileiro, além de ex-colunista, bem como de homem de teatro. É o fundador e um dos guitarristas da banda de heavy metal Angra.
Músico de formação majoritariamente clássica e jazzística, iniciou sua educação musical em 1978, aos 7 anos de idade, motivado por seus pais, assistindo a aulas tanto de piano clássico quanto de flauta.
Aos 12, ao assistir, pela primeira vez, Angus Young tocando guitarra em videoclip do AC/DC, decidiu que iria aprender aquele instrumento: comprou seu primeiro violão e começou a ter aulas. Estudando peças musicais da cultura popular brasileira, tomou contato com os acordes jazzísticos da Bossa Nova e seus ritmos típicos.
Cerca de dois anos depois, começou a estudar guitarra elétrica, inclusive dando continuidade ao estudo daquele instrumento nos Estados Unidos, para onde mudou-se em 1988, aos 17 anos. Durante sua vida, Rafael Bittencourt estudou com os alguns dos mais renomados professores de guitarra dentro e fora do Brasil, ente eles, Mozart Mello.
De volta ao Brasil, ingressou na Faculdade de Artes Santa Marcelina, em São Paulo, pela qual graduou-se em Composição e Regência, em 1996.
Fundou sua primeira banda em 1986, aos 15 anos, chamada "Lixo Atômico", e, nessa mesma época, deu-se sua primeira apresentação ao vivo, com uma antiga banda sua, "Detroit", em um festival de metal em Pindamonhangaba. Também já tocou nas bandas brasileiras "Spitfire" e "Kentucky".
Nos Estados Unidos, tocou guitarra em uma big band de jazz (onde recebeu o prêmio Louis Armstrong como o melhor solista, em 1988) e tuba em duas orquestras, além de ter participado de um coral.
No início da década de 1990, durante os anos de faculdade, embriagado pela atmosfera acadêmica, fundou, junto com alguns amigos da universidade, uma banda, que misturava as raízes latinas de seus integrantes com o material erudito. Para tanto, coletou idéias e escreveu peças musicais para o projeto que, mais tarde, seria chamado "Angra".
A banda Angra lançou o primeiro álbum, Angels Cry, em 1993.
Durante sua estada nos Estados Unidos, Rafael Bittencourt tomou parte em diversas atividades do teatro, principalmente a dramaturgia.
Ainda na arte da escrita, mas no Brasil, foi colunista de várias revistas especializadas de guitarra, a saber: "Cover Guitarra" e "Guitar Class", além de colaborador da "Guitar Player".
Como professor de música, lecionou, durante três anos, Linguagem e Estruturação Musical na Escola de Música e Tecnologia - EM&T, assim como Técnica Avançada de Guitarra no Conservatório Souza Lima. Ainda no ramo da educação, ministra workshops em todo o território nacional.
Também é produtor musical, já tendo produzido as bandas brasileiras "Karma" e "HolyFire".

 
Ricardo Primata
Começou seus estudos musicais aos 11 anos de idade, cursando violão popular. Em seguida, passou a estudar violão erudito no curso de extensão da Universidade Federal. Na pré-adolescência, começou a fazer apresentações em público, tocando violão erudito em aberturas de feiras escolares e tocando guitarra em algumas bandas, até que formou a "ANGKOR", com um estilo peculiar e com composições próprias, que mesclavam o rock à música erudita, flamenca e brasileira.
Depois de freqüentar formações de bandas dos mais variados estilos, em 2002 montou o RITMIA, que em 2004 lançou o 1º CD, com 10 faixas que passeiam por diversos ritmos e com a participação de grandes instrumentistas. A iniciativa de trazer algo novo para os ouvidos das pessoas, rendeu a Ricardo Primata, muitos elogios da crítica especializada de rádio, jornais, sites, dentre outros, como a Revista Guitar Player brasileira, de dezembro de 2004, que publicou uma entrevista feita com ele e afirmou: "Riffs poderosos, solos bem construídos e boas composições são qualidade do guitarrista baiano Ricardo Primata”.
Depois de divulgar bastante o trabalho e ser figurinha carimbada com workshops na Bahia, Primata começava a desenvolver novo material para seus alunos - utilizando apostilas e cd’s de seu método de ensino - e, também, se tornou um dos guitarristas mais requisitados para aulas da cidade. Participou, a partir da mesma época, de workshows, como convidado, de grandes músicos, como do guitarrista Kiko Loureiro (Angra) e do vocalista Edu Falaschi (Almah/Angra).
Em 2005, lançou seu trabalho instrumental, intitulado “VISÕES”, deflagrando temas agradáveis e envolventes, com grande valorização da melodia e certeiros momentos virtuosos. Em 2006, o músico volta aos lançamentos, com o primeiro registro da banda SLOW, pelo selo Maniac Records, o que gerou apresentações memoráveis ao lado de bandas como Angra e Jeff Scott Soto.
Todas estas exposições renderam a Ricardo boas aparições da mídia especializada brasileira, com várias matérias em revistas. Através do seu site: www.ricardoprimata.com.br, mantêm um canal de interatividade com seu público. Seu cast de endorsers hoje conta com as empresas Crafter Guitars, Morley Wah-wah, T. Miranda Custom Effects, Softcase, Groove Strings e Athelier Phnx.
Hoje, Ricardo estuda Composição e Regência na Faculdade de Música da Universidade Federal da Bahia, divulga o trabalho da banda Fonoclama, ministra aulas particulares de guitarra e realiza workshops pelo Brasil. Paralelo a estas atividades desenvolve também o seu trabalho instrumental, o qual acaba de lançar, neste ano de 2009, o disco “ESPELHO DA ALMA”, com 12 faixas instrumentais de rock/metal progressivo salpicadas por elementos da música brasileira – entre outros ingredientes, bastante tempero do nosso Nordeste. Prato cheio para quem gosta da boa música e de performances arrasadoras. O disco conta com a participação do repentista Bule Bule e do mestre da guitarra baiana, Armandinho Macêdo.
Dedicação, esforço e amor à música. Defina-se assim Ricardo Primata. Qualidade, inspiração e respeito aos fãs. Defina-se assim o trabalho deste excelente e talentoso guitarrista brasileiro cuja lavra já mostra que veio para o mercado com música de qualidade.

 
Robertinho de Recife
Começou a carreira cedo, como guitarrista prodígio e virtuose. Aos 12 anos já se apresentava tocando com os pés. Na sua vida profissional já fez de tudo um pouco: tocou em bandas pop nos Estados Unidos; estudou música sacra no seminário; acompanhou alguns ídolos da Jovem Guarda, como Jerry Adriani e Rosemary.
Tocou blues, jazz e country em transatlânticos que faziam cruzeiros pela costa brasileira; foi músico de estúdio, tocando estilos radicalmente diferentes em discos de Hermeto Pascoal, Cauby Peixoto, Jane Duboc e Os Fevers; tocou música infantil e heavy metal; lançou o disco "Rapsódia Rock", com shows que incluíam uma orquestra e em que se apresentava vestido de Mozart. Atualmente trabalha também como produtor ("Flor da Paraíba", de Elba Ramalho).

 
Roberto de Carvalho
Roberto de Carvalho nasceu no Rio de Janeiro em 16 de novembro de 1952. Desde a década de 1970 é casado com Rita Lee, com quem mantém uma parceria musical bem sucedida e com quem tem três filhos: Beto, João e Antônio, nascidos em 1977, 1980 e 1982, respectivamente. Toca violão, teclado e ajuda nos vocais.
Participou de uma das formações finais da banda Tutti Frutti. Embora sejam a maioria de suas composições parcerias com Rita Lee, Roberto já trabalhou com nomes como Jorge Mautner, Arnaldo Antunes e Arnaldo Jabor, entre outros. Além disso, em 1991, gravou um CD solo.

 
Sergio Dias 
Sérgio Dias Baptista (São Paulo, 1 de dezembro de 1951) é um guitarrista, cantor e compositor, mais conhecido por seu trabalho com Os Mutantes.
Sérgio começou a tocar violão aos onze anos, seguindo os passos de seu irmão mais velho Cláudio César. Aos treze anos já havia chegado a tal ponto que abandonou os estudos para se dedicar exclusivamente ao instrumento, dando aulas particulares e fazendo parte do conjuto Six Sided Rockers, juntamente com seu irmão mais velho Arnaldo Baptista e Rita Lee com os quais mais tarde formaria a banda Os Mutantes.
Com o fim do grupo em 1978 foi para a Itália, onde recebeu convites para fazer parte das bandas de Eric Burdon e da italiana Area, mas recusou a ambos.
Retornou ao Brasil, onde voltou a trabalhar com nomes como Caetano Veloso e Gilberto Gil. Em 1980 lançou seu primeiro álbum solo, Sérgio Dias, onde se mostrava bastante eclético, indo do funk ao reggae e do rock progressivo ao samba. O fracasso comercial do disco motivou-o a mudar-se para os Estados Unidos, trabalhando como músico de sessão e gravando trilhas sonoras. Em 87 se "arrisca" como ator no filme musical Johnny Love, que também teve músicas de sua autoria.
Continuou lançando seus discos solo durante os anos 90, gravando canções tanto em português quanto em inglês. Atualmente vive em Cotia, São Paulo, onde tem um estúdio de gravação de jingles.

 
Tiago Della Vega
Guitarrista de técnica e velocidade, o brasileiro Tiago Della Vega é considerado o mais rápido do mundo pelo Guiness Book. O gaúcho de Caxias do Sul entrou oficialmente para o Guinness Book, o livro dos recordes, no dia 7 de maio de 2008. Naquela ocasião ele tocou sem errar a música The Flight of The Bumblebee, de Nikolai Rimsky Korsakov, a inacreditáveis 320 BPM (batidas por minuto).
O recorde de 320 BPM também já não é mais a melhor marca de Tiago, que já subiu essa marca para 370 BPM em um programa japonês gravado neste ano. A marca ainda não foi reconhecida pelo Guinness, mas já está em transito para virar o novo recorde mundial de velocidade com a guitarra.

 
Tomati
Nascido em São Paulo no dia 05 de outubro de 1966 , Carlos Nascimento (Tomati), começou na música muito cedo, por volta dos 5 anos de idade como autodidata, tirando músicas de ouvido. Teve suas primeiras aulas de violão aos 10 anos com o professor Luiz Antônio Ruiz. Estudou 4 anos na conceituada escola do Zimbo Trio o CLAM (centro livre de aprendizagem musical) com os professores Valdo Luiz, Conrado e Fernando Correa.
Nessa época, Tomati fazia parte de duas bandas a Contra Tempo, que era uma banda formada por alunos do CLAM (jazz e bossa nova), e Jota Paulo e seus Óculos Escuros (pop) formada por um bando de malucos adoráveis. Sofreu influência da música de Milton Nascimento, Elis Regina, Hélio Delmiro, Baden Powel ,Tom Jobim e João Gilberto, e de músicos estrangeiros como Oscar Peterson, Joe Pass, Jeff Beck, Jimi Hendrix, Pat Martino e Pat Metheny. Foi homenageado pelo Zimbo Trio, tendo a oportunidade de tocar com eles em uma das audições da escola no MASP (museu de artes de São Paulo)em 1985.
Ficou um ano estudando sozinho, dando aulas e estudando inglês. Em 1987 Tomati foi para Los Angeles, para estudar no Musicians Institute em Holywood, Califórnia, especificamente no GIT (Guitar Institute of Technology). Estudou com grandes feras como Joe Pass, Don Mock, Joe Diorio, Scott Henderson ,Frank Gambale, Paul Gilbert, Dan Gilbert, Jeff Berlin, Larry Carlton, Gary Willis, Norman Brown, entre outros.
Foi considerado por Don Mock, "UM DOS MAIS FINOS GUITARRISTAS DO ANO". De volta ao brasil em março de 1988,Tomati começou a participar intensamente do cenário musical brasileiro fazendo workshops, gravando varios jingles para comerciais de televisão, deixando sua marca guitarrística em comerciais da C&A,Puma, Shell, M2000, entre outros. Foi convidado a fazer parte da banda TNT (todas na trave),tocando assim ao lado de grandes músicos como Faisca, Alvaro Gonçalves, Celso Pixinga, Maguinho, Pedro Ivo, etc..
Integrou a Jean Luc Ponty Cover Band com o violinista Cassio Poletto. Tocou com Eduardo Araujo, Afonso(do grupo dominó), Mauricio Mattar, Os Incriveis, Marcio Montarroyos, Nico Assumpção, Marcos Resende, Albino Infantozzi, Luiz Avelar, Leo Gandelman e outros. Sua ultima turnê como side man, foi com a cantora Fafá de Belém passando por varias cidades do Brasil, Portugal e África. Produziu um disco para o cantor Supla, uma linguagem diferente misturando musica brasileira, jazz e hard core, apelidada em Los Angeles pelo produtor
Liminha de Bossa Furiosa, que ,infelizmente ,não saiu. Participou do disco de vários artistas e músicos como: Angelica, Fatima Nascimento, Nall, Silas Fernandes, Celso Pixinga, Albino Infantozzi, Mr Motaba, Mila Christy, e vários outros. Paralelamente a todos esse trabalhos, Tomati gravou algumas de suas composições instrumentais com o Sub Solo Trio (disco lançado em vinil, em 1990). O SST, era formado por: Tomati na guitarra, Cuca Teixeira na bateria e Edu Martins no baixo.
Gravou um disco para o projeto Instrumental CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil). Participou do grupo Master Reunion com o saxofonista americano David Richards. Idealizador do projeto Planet Jazz em São Paulo, um espaço para jazz maníacos que teve a presença em 1995, de músicos como, Ernie Wats, Rique Pantoja, Nico Assumpção, Teco Cardoso, Faiska, encerrando com a banda do guitarrista Scott Henderson e do baixista Gary Willis, Tribal Tech. Deu aula dois anos consecutivos no Festival de Inverno de Campos do Jordão (1996 e 97).
Já endossou marcas famosas de amplificadores, guitarras, cabos e cordas, entre elas: Oliver, Meteoro, Giannini, Washburn, Samick, Dean Markley, Godin, Epiphone, Korg, Suhr, Craft, Gibson e Marshall. Possui uma vídeo aula entitulada Guitarra Jazz e Improvisação produzido pela MPO vídeo. Participou do livro Fifteen ,que contem aulas e dicas de 15 guitarristas e acompanha um Cd com uma de suas composições (vide site para partitura e áudio).
Fez uma jam com Harry Conick Jr. Em uma das edições do Free Jazz Festival.Fez uma pequena turnê pela Europa, onde tocou em varias casas noturnas na Holanda e Itália. Tocou no Marants Jazz Festival, no music club Bourbon Street, onde abriu os shows de Take 6 e Jimmy Smith. Em 1998,Tomati foi convidado pelo apresentador multimídia JÔ SOARES, a participar do seu talk show hoje conhecido por PROGRAMA DO JÔ , exibido de seg. a sexta, pela emissora Rede Globo de Televisão.
Ao lado de Jô e seus parceiros no programa de TV, Tomati faz parte do CD histórico da carreira do apresentador, o primeiro em que ele (Jô) se apresenta como musico e cantor JÔ SOARES E O SEXTETO. Em 2000, Tomati lança seu primeiro CD inteiro cantado, pela gravadora Lua Discos. Para inaugurar a nova fase de sua carreira, além de músicas próprias, escolheu canções de Tom Jobim e Carlos Lyra, entre outros. O disco foi produzido por Beto Ruschel, artista multimídia com atuações em televisão, cinema, música e teatro. No CD Nascimento, músicas de Tomati como Carlos, que entre outras referências é uma homenagem a Carlos Santana e foi criada quando o guitarrista mexicano ganhou o prêmio Grammy. Entre as releituras estão Lígia de Tom Jobim, Chove Lá Fora de Tito Madi, Sabe Você de Carlos Lyra & Vinícius de Moraes e um "clássico" da canção italiana, Estate.

 
Vandré Nascimento 
Nascido em 12/06/1975 em São Paulo, iniciou seus estudos em agosto de 1995 no Conservatório musical Souza Lima com os professores: Kiko Loureiro, Kiko Moura, Joe Moghrabi, Michel Leme, e Mozart Mello. Estudou pedagogia com Reinaldo Garrido e improvisação jazz com saxofonista David Richards. Participou de master classes e cursos livres de técnica e improvisação com Steve Morse, Frank Gambale, Scott Henderson, Joe Lovano e Mike Stern.
Fez workshop´s com grandes nomes da guitarra no Brasil como: Joe Moghrabi, Kiko Loureiro, Lyba Serra, Michel Leme, Mello Jr., Rafael Bittencourt, Felipe Andreoli, Luiz e Hugo Mariutti, Ricardo Confessori, Ximba Uchyama, Alaor Neves, Aquiles Priester, Marcos De Ros, Mestre Dinho Gonçalves, entre outros. Participou de festivais de música como o Festvalda, o 1° School Guitar Festival, o projeto escolas no Tom Brasil, sendo finalistas em todos esses; foi campeão do 1° Open Music Berklee/Souza Lima em 1997. Com a banda METRIS abriu shows do ex-Titãs Arnaldo Antunes, participou da Expomusic em 1997 e 1998 nos estandes da Tagima e Music Hall e gravou duas faixas no CD Coletânea do Conservatório Souza Lima.
Em dezembro de 1999 abriram shows internacionais das bandas Primal Fear, DC Cooper e Pink Cream 69 em São Paulo. No mesmo ano foi eleito pela revista Metal Invader o 13° melhor guitarrista de Heavy Metal do mundo e em 2000 eleito o melhor guitarrista de Heavy Metal da América Latina, pelo site oficial da banda Angra. Com a banda Victória participou do FECA, Festival da Canção de Americana, sendo neste campeão e ganhando também prêmios de destaque como melhor guitarrista do festival.
Faz parte do corpo docente do Conservatório Souza Lima desde 1997 na unidade Jardins e foi o 1° professor convidado a fazer parte também na unidade Alphaville em 2002. Alem do curso livre de guitarra, desenvolveu um curso de técnica e improvisação onde fundamentou a aplicação de acordes, escalas, mapeando todo o braço do instrumento, tornando assim o aprendizado fácil e rápido numa linha de raciocínio claro e eficaz. Atualmente além de seu trabalho solo,toca com a banda Remmoto

 
Wander Taffo 
Wanderley Taffo Júnior, mais conhecido como Wander Taffo (São Paulo, 17 de maio de 1954 — São Paulo, 14 de maio de 2008) foi um guitarrista brasileiro e diretor geral da EM&T (Escola de Música e Tecnologia). Ele tocou com Rita Lee e nas bandas Memphis, Made in Brazil, Secos & Molhados, Gang 90 e as Absurdettes, Joelho de Porco, Rádio Táxi e Banda Taffo.
Com carreira iniciada com a banda Memphis em 1973, Wander fundou a banda Rádio Táxi, que fez muito sucesso com a música "Eva" em 1983. No final dessa década, Wander deixou o grupo e passou a fazer carreira solo, junto com os irmãos Andria e Ivan Busic, lançando o disco Wander Taffo, produzido pelo produtor musical Liminha. Chegou a receber o prêmio Sharp de Música na categoria "Revelação Pop Rock Masculino" por um solo gravado em Los Angeles, em 1989. No ano seguinte, foi eleito melhor guitarrista do Brasil pela crítica especializada. Com Marcelo Souss nos teclados, formou-se a Banda Taffo, que teve sucesso com seu disco Rosa Branca.
Wander participou ainda de diversos discos: Marina Lima, de 1991, Cássia Eller, de 1994, Clássicos, de Guilherme Arantes, de 1994, entre outros. Em 1996, lançou seu terceiro disco solo, Lola, que teve a música "Sempre Junto de Você" na trilha sonora da novela O Amor Está no Ar, da Rede Globo.
Em julho de 1997, Taffo abriu o IG&T (Instituto de Guitarra e Tecnologia). Assim, paralisou seus projetos musicais, dedicando-se exclusivamente ao projeto. A escola, hoje conhecida como Escola de Música & Tecnologia (EM&T), une alta tecnologia a um centro de conveniência nos moldes do GIT de Los Angeles (Estados Unidos), algo inédito na América Latina, de onde é considerada a melhor escola musical. Em apenas um ano de funcionamento, o IG&T atingiu mil matrículas. Já os irmãos Busic hoje estão no Dr. Sin.
Em 2006, Wander voltou com a sua ex-banda Rádio Táxi, que lançou um DVD marcando a volta da banda. Ele planejava ainda a volta da banda Taffo para julho de 2008, mas esse projeto foi interrompido por sua morte. Wander Taffo faleceu na manhã de 14 de maio de 2008 em decorrência de parada cardiorrespiratória. Taffo não tinha histórico de problemas de saúde, segundo sua assessoria de imprensa. Ele tinha trabalhado normalmente no dia anterior e morreu enquanto tomava o café da manhã. Deixou esposa e dois filhos.

 
Yves Passarel 
Yves Passarell é guitarrista da banda de rock nacional Capital Inicial. Nascido no dia 8 de fevereiro de 1969, em São Paulo, começou a tocar incentivado por sua mãe, pianista, que também o influenciou. Aos 14 anos já tocava em festivais de escola e ao lado do irmão, Pit Passarell, fundou o Viper, banda de heavy metal na qual tocou até 1999, participando de importantes festivais no Brasil, Estados Unidos e Europa. Considerado um dos grandes guitarristas de rock do cenário musical brasileiro, Yves, que já era amigo dos integrantes do Capital Inicial, foi convidado no final de 2001 para ser o novo guitarrista da banda brasiliense. Com o Capital, Yves já gravou cinco álbuns: Rosas e Vinho Tinto, Gigante, Aborto Elétrico , Eu Nunca Disse Adeus, e o Multishow Ao vivo. Suas principais influências são os guitarristas Jimi Hendrix e Tony Iommi.
Paralelamente à sua carreira, Yves também escreveu dois livros. O primeiro, Temporada na Estrada, conta a história do Viper pelo mundo por uma ótica diferente. O livro fala muito mais sobre as viagens da banda – suas histórias, baladas e roubadas – do que sobre a própria banda. Inclusive, já foi indicado para Feiras do Livro internacionais, como a de Frankfurt. O segundo, Os Últimos Dias Perfeitos, conta a história de Lucas e sua vida repleta de problemas. Tenso, ele tenta intervir em seu destino. Mas o desfecho dessa trama ficcional é surpreendente e mostra o quão efêmeros podem ser os sonhos do ser humano.
Nuno Mindelis
Nuno Mindelis nasceu em 07 de agosto de 1957, em Cabinda, Angola (país do Leste da África).Seu interesse pela guitarra começou muito cedo, quando tinha apenas 5 anos de idade e com 9 anos já construia e tocava suas próprias guitarras. Ouvindo Blues desde a infância, sua primeira influência foi de Otis Redding, Booker T & The MG (Steve Cropper, guitarrista da gravadora Stax, Donald ''Duck'' Dunn e Al Jackson).
Mais tarde, unido a um primo mais velho no Canadá, Nuno passou a tocar em uma banda em jams e em clubes locais, permanecendo por lá aproximadamente um ano. Em 1976, após um ano de separação da família, se reuniu a eles em sua casa no Brasil.
Até meados de 1990 nada acontecia, até que uma gravação independente, feita fora do país, começou a ser tocada nas rádios locais. Em 1991 ele foi convidado a gravar seu álbum de estréia em carreira solo: '' Blues & Derivados'', que recebeu muitos elogios da mídia Brasileira.
Em 1992 ele gravou seu segundo álbum solo: '' Long Distance Blues'' da Movieplay Records. Este álbum teve participação de Larry McCray, guitarrista da banda de Gary Moore, e do músico J.J. Milteau, tocando Harpa. Mais uma vez a crítica foi favorável e Nuno foi muito bem recebido pela mídia Brasileira. Nesse ano, paralelamente à excursão promotional do álbum, Nuno participou de um festival de Blues em São Paulo também participaram: Robert Cray, Otis Clay, Ronnie Count, Lonnie Brooks, e Bo Diddley.
A revista americana ''Guitar Player'' citou em 1994 Nuno Mindelis como destaque e finalmente em 1998, Nuno foi reconhecido como o Melhor ''Blues Guitarrist''. Em 1995 Nuno foi convidado tocar no 20o aniversário do Antone's em Austin, no Texas, abrindo para Junior Wells e Guy Forsite, Clarence Gatemouth Brown e Storyville. As manchetes do jornal do Austin Blues anunciavam a chegada de Nuno como ''Fera Sulamericano está vindo!''. Nesse mesmo ano Nuno gravou ''Texas Bound'', com participação de Tommy Shannon & Chris Layton da ritmica do ''Double Trouble'' de Stevie Ray Vaughan.
Em 1999 Nuno lançou ''Blues On The Outside'' e mais uma vez a mídia aplaudiu. Atualmente Nuno Mindelis é considerado pela mídia e pelos fãs como o melhor guitarrista de Blues ''Brasileiro''.

 
Pepeu Gomes 
Considerado pela revista americana Guitar World como um dos dez melhores guitarristas do mundo na categoria "world music", aprendeu a tocar violão ainda cedo em sua cidade natal. Aos onze anos ingressou em uma banda, chamada "Los Gatos" e, aos quatorze anos, participou da banda "Os Minos."
Na década de 70, com Moraes Moreira, Paulinho Boca de Cantor, Luiz Galvão e Baby Consuelo formou o grupo "Novos Baianos". Partiu para a carreira individual com o final do grupo, por volta de 1978.
No final da década de 1980, voltou-se para a música instrumental, participando de festivais de jazz e lançando, em 1989, "Instrumental On The Road".
Nos anos 90 dedicou-se mais a seu trabalho como guitarrista, relendo velhos sucessos como os chorinhos "Brasileirinho" (Waldir Azevedo) e "Noites Cariocas" (Jacob do Bandolim), presentes no início de sua carreira e que fizeram sua fama de virtuose. Também enveredou por um estilo mais pop, com o lançamento de "Meu Coração" em 1999. Pepeu foi casado com Baby Consuelo, com quem teve seis filhos, três das quais formaram o conjunto SNZ - Sarah Sheeva, Nana Shara e Zabelê. Após sua separação, viveu com a então cantora de Axé Music Simone Moreno.
Autor de alguns grandes sucessos de pop romântico, Pepeu entretanto prima pela participação como músico em trabalhos de diversos outros cantores. Apesar disto alguns de seus hits foram bastante executados no Brasil, como "Eu também quero beijar", "Masculino e Feminino" e os temas de telenovelas "A Lua e o Mar" e "Sexy Iemanjá".

 
Rafael Bittencourt 
Rafael Bittencourt nascido em 22 de outubro de 1971 é um compositor, arranjador, orquestrador, multiinstrumentista, produtor musical, professor de música e palestrante brasileiro, além de ex-colunista, bem como de homem de teatro. É o fundador e um dos guitarristas da banda de heavy metal Angra.
Músico de formação majoritariamente clássica e jazzística, iniciou sua educação musical em 1978, aos 7 anos de idade, motivado por seus pais, assistindo a aulas tanto de piano clássico quanto de flauta.
Aos 12, ao assistir, pela primeira vez, Angus Young tocando guitarra em videoclip do AC/DC, decidiu que iria aprender aquele instrumento: comprou seu primeiro violão e começou a ter aulas. Estudando peças musicais da cultura popular brasileira, tomou contato com os acordes jazzísticos da Bossa Nova e seus ritmos típicos.
Cerca de dois anos depois, começou a estudar guitarra elétrica, inclusive dando continuidade ao estudo daquele instrumento nos Estados Unidos, para onde mudou-se em 1988, aos 17 anos. Durante sua vida, Rafael Bittencourt estudou com os alguns dos mais renomados professores de guitarra dentro e fora do Brasil, ente eles, Mozart Mello.
De volta ao Brasil, ingressou na Faculdade de Artes Santa Marcelina, em São Paulo, pela qual graduou-se em Composição e Regência, em 1996.
Fundou sua primeira banda em 1986, aos 15 anos, chamada "Lixo Atômico", e, nessa mesma época, deu-se sua primeira apresentação ao vivo, com uma antiga banda sua, "Detroit", em um festival de metal em Pindamonhangaba. Também já tocou nas bandas brasileiras "Spitfire" e "Kentucky".
Nos Estados Unidos, tocou guitarra em uma big band de jazz (onde recebeu o prêmio Louis Armstrong como o melhor solista, em 1988) e tuba em duas orquestras, além de ter participado de um coral.
No início da década de 1990, durante os anos de faculdade, embriagado pela atmosfera acadêmica, fundou, junto com alguns amigos da universidade, uma banda, que misturava as raízes latinas de seus integrantes com o material erudito. Para tanto, coletou idéias e escreveu peças musicais para o projeto que, mais tarde, seria chamado "Angra".
A banda Angra lançou o primeiro álbum, Angels Cry, em 1993.
Durante sua estada nos Estados Unidos, Rafael Bittencourt tomou parte em diversas atividades do teatro, principalmente a dramaturgia.
Ainda na arte da escrita, mas no Brasil, foi colunista de várias revistas especializadas de guitarra, a saber: "Cover Guitarra" e "Guitar Class", além de colaborador da "Guitar Player".
Como professor de música, lecionou, durante três anos, Linguagem e Estruturação Musical na Escola de Música e Tecnologia - EM&T, assim como Técnica Avançada de Guitarra no Conservatório Souza Lima. Ainda no ramo da educação, ministra workshops em todo o território nacional.
Também é produtor musical, já tendo produzido as bandas brasileiras "Karma" e "HolyFire".

 
Ricardo Primata
Começou seus estudos musicais aos 11 anos de idade, cursando violão popular. Em seguida, passou a estudar violão erudito no curso de extensão da Universidade Federal. Na pré-adolescência, começou a fazer apresentações em público, tocando violão erudito em aberturas de feiras escolares e tocando guitarra em algumas bandas, até que formou a "ANGKOR", com um estilo peculiar e com composições próprias, que mesclavam o rock à música erudita, flamenca e brasileira.
Depois de freqüentar formações de bandas dos mais variados estilos, em 2002 montou o RITMIA, que em 2004 lançou o 1º CD, com 10 faixas que passeiam por diversos ritmos e com a participação de grandes instrumentistas. A iniciativa de trazer algo novo para os ouvidos das pessoas, rendeu a Ricardo Primata, muitos elogios da crítica especializada de rádio, jornais, sites, dentre outros, como a Revista Guitar Player brasileira, de dezembro de 2004, que publicou uma entrevista feita com ele e afirmou: "Riffs poderosos, solos bem construídos e boas composições são qualidade do guitarrista baiano Ricardo Primata”.
Depois de divulgar bastante o trabalho e ser figurinha carimbada com workshops na Bahia, Primata começava a desenvolver novo material para seus alunos - utilizando apostilas e cd’s de seu método de ensino - e, também, se tornou um dos guitarristas mais requisitados para aulas da cidade. Participou, a partir da mesma época, de workshows, como convidado, de grandes músicos, como do guitarrista Kiko Loureiro (Angra) e do vocalista Edu Falaschi (Almah/Angra).
Em 2005, lançou seu trabalho instrumental, intitulado “VISÕES”, deflagrando temas agradáveis e envolventes, com grande valorização da melodia e certeiros momentos virtuosos. Em 2006, o músico volta aos lançamentos, com o primeiro registro da banda SLOW, pelo selo Maniac Records, o que gerou apresentações memoráveis ao lado de bandas como Angra e Jeff Scott Soto.
Todas estas exposições renderam a Ricardo boas aparições da mídia especializada brasileira, com várias matérias em revistas. Através do seu site: www.ricardoprimata.com.br, mantêm um canal de interatividade com seu público. Seu cast de endorsers hoje conta com as empresas Crafter Guitars, Morley Wah-wah, T. Miranda Custom Effects, Softcase, Groove Strings e Athelier Phnx.
Hoje, Ricardo estuda Composição e Regência na Faculdade de Música da Universidade Federal da Bahia, divulga o trabalho da banda Fonoclama, ministra aulas particulares de guitarra e realiza workshops pelo Brasil. Paralelo a estas atividades desenvolve também o seu trabalho instrumental, o qual acaba de lançar, neste ano de 2009, o disco “ESPELHO DA ALMA”, com 12 faixas instrumentais de rock/metal progressivo salpicadas por elementos da música brasileira – entre outros ingredientes, bastante tempero do nosso Nordeste. Prato cheio para quem gosta da boa música e de performances arrasadoras. O disco conta com a participação do repentista Bule Bule e do mestre da guitarra baiana, Armandinho Macêdo.
Dedicação, esforço e amor à música. Defina-se assim Ricardo Primata. Qualidade, inspiração e respeito aos fãs. Defina-se assim o trabalho deste excelente e talentoso guitarrista brasileiro cuja lavra já mostra que veio para o mercado com música de qualidade.

 
Robertinho de Recife
Começou a carreira cedo, como guitarrista prodígio e virtuose. Aos 12 anos já se apresentava tocando com os pés. Na sua vida profissional já fez de tudo um pouco: tocou em bandas pop nos Estados Unidos; estudou música sacra no seminário; acompanhou alguns ídolos da Jovem Guarda, como Jerry Adriani e Rosemary.
Tocou blues, jazz e country em transatlânticos que faziam cruzeiros pela costa brasileira; foi músico de estúdio, tocando estilos radicalmente diferentes em discos de Hermeto Pascoal, Cauby Peixoto, Jane Duboc e Os Fevers; tocou música infantil e heavy metal; lançou o disco "Rapsódia Rock", com shows que incluíam uma orquestra e em que se apresentava vestido de Mozart. Atualmente trabalha também como produtor ("Flor da Paraíba", de Elba Ramalho).

 
 
 
Roberto de Carvalho
Roberto de Carvalho nasceu no Rio de Janeiro em 16 de novembro de 1952. Desde a década de 1970 é casado com Rita Lee, com quem mantém uma parceria musical bem sucedida e com quem tem três filhos: Beto, João e Antônio, nascidos em 1977, 1980 e 1982, respectivamente. Toca violão, teclado e ajuda nos vocais.
Participou de uma das formações finais da banda Tutti Frutti. Embora sejam a maioria de suas composições parcerias com Rita Lee, Roberto já trabalhou com nomes como Jorge Mautner, Arnaldo Antunes e Arnaldo Jabor, entre outros. Além disso, em 1991, gravou um CD solo.

 
Sergio Dias 
Sérgio Dias Baptista (São Paulo, 1 de dezembro de 1951) é um guitarrista, cantor e compositor, mais conhecido por seu trabalho com Os Mutantes.
Sérgio começou a tocar violão aos onze anos, seguindo os passos de seu irmão mais velho Cláudio César. Aos treze anos já havia chegado a tal ponto que abandonou os estudos para se dedicar exclusivamente ao instrumento, dando aulas particulares e fazendo parte do conjuto Six Sided Rockers, juntamente com seu irmão mais velho Arnaldo Baptista e Rita Lee com os quais mais tarde formaria a banda Os Mutantes.
Com o fim do grupo em 1978 foi para a Itália, onde recebeu convites para fazer parte das bandas de Eric Burdon e da italiana Area, mas recusou a ambos.
Retornou ao Brasil, onde voltou a trabalhar com nomes como Caetano Veloso e Gilberto Gil. Em 1980 lançou seu primeiro álbum solo, Sérgio Dias, onde se mostrava bastante eclético, indo do funk ao reggae e do rock progressivo ao samba. O fracasso comercial do disco motivou-o a mudar-se para os Estados Unidos, trabalhando como músico de sessão e gravando trilhas sonoras. Em 87 se "arrisca" como ator no filme musical Johnny Love, que também teve músicas de sua autoria.
Continuou lançando seus discos solo durante os anos 90, gravando canções tanto em português quanto em inglês. Atualmente vive em Cotia, São Paulo, onde tem um estúdio de gravação de jingles.

 
Tiago Della Vega
Guitarrista de técnica e velocidade, o brasileiro Tiago Della Vega é considerado o mais rápido do mundo pelo Guiness Book. O gaúcho de Caxias do Sul entrou oficialmente para o Guinness Book, o livro dos recordes, no dia 7 de maio de 2008. Naquela ocasião ele tocou sem errar a música The Flight of The Bumblebee, de Nikolai Rimsky Korsakov, a inacreditáveis 320 BPM (batidas por minuto).
O recorde de 320 BPM também já não é mais a melhor marca de Tiago, que já subiu essa marca para 370 BPM em um programa japonês gravado neste ano. A marca ainda não foi reconhecida pelo Guinness, mas já está em transito para virar o novo recorde mundial de velocidade com a guitarra.

 
Tomati
Nascido em São Paulo no dia 05 de outubro de 1966 , Carlos Nascimento (Tomati), começou na música muito cedo, por volta dos 5 anos de idade como autodidata, tirando músicas de ouvido. Teve suas primeiras aulas de violão aos 10 anos com o professor Luiz Antônio Ruiz. Estudou 4 anos na conceituada escola do Zimbo Trio o CLAM (centro livre de aprendizagem musical) com os professores Valdo Luiz, Conrado e Fernando Correa.
Nessa época, Tomati fazia parte de duas bandas a Contra Tempo, que era uma banda formada por alunos do CLAM (jazz e bossa nova), e Jota Paulo e seus Óculos Escuros (pop) formada por um bando de malucos adoráveis. Sofreu influência da música de Milton Nascimento, Elis Regina, Hélio Delmiro, Baden Powel ,Tom Jobim e João Gilberto, e de músicos estrangeiros como Oscar Peterson, Joe Pass, Jeff Beck, Jimi Hendrix, Pat Martino e Pat Metheny. Foi homenageado pelo Zimbo Trio, tendo a oportunidade de tocar com eles em uma das audições da escola no MASP (museu de artes de São Paulo)em 1985.
Ficou um ano estudando sozinho, dando aulas e estudando inglês. Em 1987 Tomati foi para Los Angeles, para estudar no Musicians Institute em Holywood, Califórnia, especificamente no GIT (Guitar Institute of Technology). Estudou com grandes feras como Joe Pass, Don Mock, Joe Diorio, Scott Henderson ,Frank Gambale, Paul Gilbert, Dan Gilbert, Jeff Berlin, Larry Carlton, Gary Willis, Norman Brown, entre outros.
Foi considerado por Don Mock, "UM DOS MAIS FINOS GUITARRISTAS DO ANO". De volta ao brasil em março de 1988,Tomati começou a participar intensamente do cenário musical brasileiro fazendo workshops, gravando varios jingles para comerciais de televisão, deixando sua marca guitarrística em comerciais da C&A,Puma, Shell, M2000, entre outros. Foi convidado a fazer parte da banda TNT (todas na trave),tocando assim ao lado de grandes músicos como Faisca, Alvaro Gonçalves, Celso Pixinga, Maguinho, Pedro Ivo, etc..
Integrou a Jean Luc Ponty Cover Band com o violinista Cassio Poletto. Tocou com Eduardo Araujo, Afonso(do grupo dominó), Mauricio Mattar, Os Incriveis, Marcio Montarroyos, Nico Assumpção, Marcos Resende, Albino Infantozzi, Luiz Avelar, Leo Gandelman e outros. Sua ultima turnê como side man, foi com a cantora Fafá de Belém passando por varias cidades do Brasil, Portugal e África. Produziu um disco para o cantor Supla, uma linguagem diferente misturando musica brasileira, jazz e hard core, apelidada em Los Angeles pelo produtor
Liminha de Bossa Furiosa, que ,infelizmente ,não saiu. Participou do disco de vários artistas e músicos como: Angelica, Fatima Nascimento, Nall, Silas Fernandes, Celso Pixinga, Albino Infantozzi, Mr Motaba, Mila Christy, e vários outros. Paralelamente a todos esse trabalhos, Tomati gravou algumas de suas composições instrumentais com o Sub Solo Trio (disco lançado em vinil, em 1990). O SST, era formado por: Tomati na guitarra, Cuca Teixeira na bateria e Edu Martins no baixo.
Gravou um disco para o projeto Instrumental CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil). Participou do grupo Master Reunion com o saxofonista americano David Richards. Idealizador do projeto Planet Jazz em São Paulo, um espaço para jazz maníacos que teve a presença em 1995, de músicos como, Ernie Wats, Rique Pantoja, Nico Assumpção, Teco Cardoso, Faiska, encerrando com a banda do guitarrista Scott Henderson e do baixista Gary Willis, Tribal Tech. Deu aula dois anos consecutivos no Festival de Inverno de Campos do Jordão (1996 e 97).
Já endossou marcas famosas de amplificadores, guitarras, cabos e cordas, entre elas: Oliver, Meteoro, Giannini, Washburn, Samick, Dean Markley, Godin, Epiphone, Korg, Suhr, Craft, Gibson e Marshall. Possui uma vídeo aula entitulada Guitarra Jazz e Improvisação produzido pela MPO vídeo. Participou do livro Fifteen ,que contem aulas e dicas de 15 guitarristas e acompanha um Cd com uma de suas composições (vide site para partitura e áudio).
Fez uma jam com Harry Conick Jr. Em uma das edições do Free Jazz Festival.Fez uma pequena turnê pela Europa, onde tocou em varias casas noturnas na Holanda e Itália. Tocou no Marants Jazz Festival, no music club Bourbon Street, onde abriu os shows de Take 6 e Jimmy Smith. Em 1998,Tomati foi convidado pelo apresentador multimídia JÔ SOARES, a participar do seu talk show hoje conhecido por PROGRAMA DO JÔ , exibido de seg. a sexta, pela emissora Rede Globo de Televisão.
Ao lado de Jô e seus parceiros no programa de TV, Tomati faz parte do CD histórico da carreira do apresentador, o primeiro em que ele (Jô) se apresenta como musico e cantor JÔ SOARES E O SEXTETO. Em 2000, Tomati lança seu primeiro CD inteiro cantado, pela gravadora Lua Discos. Para inaugurar a nova fase de sua carreira, além de músicas próprias, escolheu canções de Tom Jobim e Carlos Lyra, entre outros. O disco foi produzido por Beto Ruschel, artista multimídia com atuações em televisão, cinema, música e teatro. No CD Nascimento, músicas de Tomati como Carlos, que entre outras referências é uma homenagem a Carlos Santana e foi criada quando o guitarrista mexicano ganhou o prêmio Grammy. Entre as releituras estão Lígia de Tom Jobim, Chove Lá Fora de Tito Madi, Sabe Você de Carlos Lyra & Vinícius de Moraes e um "clássico" da canção italiana, Estate.

 
Vandré Nascimento 
Nascido em 12/06/1975 em São Paulo, iniciou seus estudos em agosto de 1995 no Conservatório musical Souza Lima com os professores: Kiko Loureiro, Kiko Moura, Joe Moghrabi, Michel Leme, e Mozart Mello. Estudou pedagogia com Reinaldo Garrido e improvisação jazz com saxofonista David Richards. Participou de master classes e cursos livres de técnica e improvisação com Steve Morse, Frank Gambale, Scott Henderson, Joe Lovano e Mike Stern.
Fez workshop´s com grandes nomes da guitarra no Brasil como: Joe Moghrabi, Kiko Loureiro, Lyba Serra, Michel Leme, Mello Jr., Rafael Bittencourt, Felipe Andreoli, Luiz e Hugo Mariutti, Ricardo Confessori, Ximba Uchyama, Alaor Neves, Aquiles Priester, Marcos De Ros, Mestre Dinho Gonçalves, entre outros. Participou de festivais de música como o Festvalda, o 1° School Guitar Festival, o projeto escolas no Tom Brasil, sendo finalistas em todos esses; foi campeão do 1° Open Music Berklee/Souza Lima em 1997. Com a banda METRIS abriu shows do ex-Titãs Arnaldo Antunes, participou da Expomusic em 1997 e 1998 nos estandes da Tagima e Music Hall e gravou duas faixas no CD Coletânea do Conservatório Souza Lima.
Em dezembro de 1999 abriram shows internacionais das bandas Primal Fear, DC Cooper e Pink Cream 69 em São Paulo. No mesmo ano foi eleito pela revista Metal Invader o 13° melhor guitarrista de Heavy Metal do mundo e em 2000 eleito o melhor guitarrista de Heavy Metal da América Latina, pelo site oficial da banda Angra. Com a banda Victória participou do FECA, Festival da Canção de Americana, sendo neste campeão e ganhando também prêmios de destaque como melhor guitarrista do festival.
Faz parte do corpo docente do Conservatório Souza Lima desde 1997 na unidade Jardins e foi o 1° professor convidado a fazer parte também na unidade Alphaville em 2002. Alem do curso livre de guitarra, desenvolveu um curso de técnica e improvisação onde fundamentou a aplicação de acordes, escalas, mapeando todo o braço do instrumento, tornando assim o aprendizado fácil e rápido numa linha de raciocínio claro e eficaz. Atualmente além de seu trabalho solo,toca com a banda Remmoto

 
Wander Taffo 
Wanderley Taffo Júnior, mais conhecido como Wander Taffo (São Paulo, 17 de maio de 1954 — São Paulo, 14 de maio de 2008) foi um guitarrista brasileiro e diretor geral da EM&T (Escola de Música e Tecnologia). Ele tocou com Rita Lee e nas bandas Memphis, Made in Brazil, Secos & Molhados, Gang 90 e as Absurdettes, Joelho de Porco, Rádio Táxi e Banda Taffo.
Com carreira iniciada com a banda Memphis em 1973, Wander fundou a banda Rádio Táxi, que fez muito sucesso com a música "Eva" em 1983. No final dessa década, Wander deixou o grupo e passou a fazer carreira solo, junto com os irmãos Andria e Ivan Busic, lançando o disco Wander Taffo, produzido pelo produtor musical Liminha. Chegou a receber o prêmio Sharp de Música na categoria "Revelação Pop Rock Masculino" por um solo gravado em Los Angeles, em 1989. No ano seguinte, foi eleito melhor guitarrista do Brasil pela crítica especializada. Com Marcelo Souss nos teclados, formou-se a Banda Taffo, que teve sucesso com seu disco Rosa Branca.
Wander participou ainda de diversos discos: Marina Lima, de 1991, Cássia Eller, de 1994, Clássicos, de Guilherme Arantes, de 1994, entre outros. Em 1996, lançou seu terceiro disco solo, Lola, que teve a música "Sempre Junto de Você" na trilha sonora da novela O Amor Está no Ar, da Rede Globo.
Em julho de 1997, Taffo abriu o IG&T (Instituto de Guitarra e Tecnologia). Assim, paralisou seus projetos musicais, dedicando-se exclusivamente ao projeto. A escola, hoje conhecida como Escola de Música & Tecnologia (EM&T), une alta tecnologia a um centro de conveniência nos moldes do GIT de Los Angeles (Estados Unidos), algo inédito na América Latina, de onde é considerada a melhor escola musical. Em apenas um ano de funcionamento, o IG&T atingiu mil matrículas. Já os irmãos Busic hoje estão no Dr. Sin.
Em 2006, Wander voltou com a sua ex-banda Rádio Táxi, que lançou um DVD marcando a volta da banda. Ele planejava ainda a volta da banda Taffo para julho de 2008, mas esse projeto foi interrompido por sua morte. Wander Taffo faleceu na manhã de 14 de maio de 2008 em decorrência de parada cardiorrespiratória. Taffo não tinha histórico de problemas de saúde, segundo sua assessoria de imprensa. Ele tinha trabalhado normalmente no dia anterior e morreu enquanto tomava o café da manhã. Deixou esposa e dois filhos.

 
Yves Passarel 
Yves Passarell é guitarrista da banda de rock nacional Capital Inicial. Nascido no dia 8 de fevereiro de 1969, em São Paulo, começou a tocar incentivado por sua mãe, pianista, que também o influenciou. Aos 14 anos já tocava em festivais de escola e ao lado do irmão, Pit Passarell, fundou o Viper, banda de heavy metal na qual tocou até 1999, participando de importantes festivais no Brasil, Estados Unidos e Europa. Considerado um dos grandes guitarristas de rock do cenário musical brasileiro, Yves, que já era amigo dos integrantes do Capital Inicial, foi convidado no final de 2001 para ser o novo guitarrista da banda brasiliense. Com o Capital, Yves já gravou cinco álbuns: Rosas e Vinho Tinto, Gigante, Aborto Elétrico , Eu Nunca Disse Adeus, e o Multishow Ao vivo. Suas principais influências são os guitarristas Jimi Hendrix e Tony Iommi.
Paralelamente à sua carreira, Yves também escreveu dois livros. O primeiro, Temporada na Estrada, conta a história do Viper pelo mundo por uma ótica diferente. O livro fala muito mais sobre as viagens da banda – suas histórias, baladas e roubadas – do que sobre a própria banda. Inclusive, já foi indicado para Feiras do Livro internacionais, como a de Frankfurt. O segundo, Os Últimos Dias Perfeitos, conta a história de Lucas e sua vida repleta de problemas. Tenso, ele tenta intervir em seu destino. Mas o desfecho dessa trama ficcional é surpreendente e mostra o quão efêmeros podem ser os sonhos do ser humano.